sábado, 16 de outubro de 2010

Gerados de novo

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1.3).
 No Antigo Testamento, o Altíssimo era invocado como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Naquela época, ao se dirigirem a Ele dessa forma, as pessoas lembravam-se das promessas que o Todo-Poderoso havia feito aos patriarcas dos hebreus. No Novo Testamento, porém, não vemos tal designação para o Senhor, o qual é chamado de Deus e Pai de Jesus Cristo (2 Coríntios 1.3; Efésios 1.3).
 Ao invocarmos o Senhor como Deus e Pai de Jesus, referimo-nos às promessas que Ele fez ao Seu Filho e ao que Jesus prometeu que o Todo-Poderoso concederia a cada um de nós. Mas dizer essa frase por dizer pouco adianta. O importante é conhecermos o que nos é dado gratuitamente por intermédio de Seu Filho. Assim, quando formos orar, estaremos lembrando-nos de tudo aquilo que Ele nos garantiu em Sua Palavra. Na condição de Pai de Cristo, Ele nos recebe como filhos, e não como servos, conforme ocorria no Antigo Testamento.
 Na passagem que lemos em 1 Pedro, observamos que, ao falar da infinita misericórdia divina, o apóstolo nos lembra o que foi feito em nosso favor: foi preciso o Senhor usar Sua misericórdia para que fôssemos alvos do Seu amor. A queda de Adão tinha-nos afastado para bem longe de Deus. Então, a fim de que conduzidos para perto dEle, o Altíssimo teve de usar Sua infinda misericórdia, pois, do contrário, não teríamos sido gerados para uma viva esperança.
 Com esse gesto, o Pai nos gerou de novo. Meu irmão, o novo nascimento é mais do que imprescindível para que o homem venha, mais uma vez, a ser o sonho de Deus. No entanto, muitos, após terem sido gerados outra vez, não procuram entender o que o Senhor tem para eles, frustrando, assim, o projeto divino. Os que procedem desse modo se esquecem de que o inimigo é real e está sempre lutando para levar os filhos de Deus ao engano. Por sinal, um dos maiores sucessos de Satanás é fazer com que os cristãos não enxerguem mais nada pela fé.
 O que Deus tinha em mente ao nos chamar para sermos parte do Seu povo deve ser entendido, porque foi algo grandioso: fomos gerados para uma viva esperança, e não para nos arrastarmos nas teias do sofrimento. Ora, o Senhor jamais pagaria um preço tão caro por algo de pouca importância. Somos muito valiosos para Ele, por isso, em vez de desmerecer esse sentimento divino, devemos refazer os motivos que nos levaram a sermos cristãos. 
 Um dos fatos mais importantes para a nossa fé foi a ressurreição de Jesus; afinal, se Ele não tivesse ressuscitado, estaríamos perdidos para sempre. Com Sua ressurreição, entretanto, fomos justificados de todos os nossos pecados, por isso quem está em Cristo não tem mais nenhuma condenação em sua ficha (2 Coríntios 5.17)!
  Mensagem do Missionário R.R.Soares

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Faça como foi estabelecido

“Também o negligente na sua obra é irmão do desperdiçador” (Provérbios 18.9).

    Quem não presta atenção ao modo como a obra de Deus deve ser feita age com negligência – desmazelo, falta de atenção em fazer certa obra. Essa pessoa dá um péssimo testemunho da Verdade, pois, desse modo, os perdidos não acreditarão que o Senhor seja bom. Além disso, ela pode ser culpada pela perdição eterna de muitas vidas.
    Tem uma péssima impressão quem, apesar de ver um negligente falar da bondade de Deus e até trabalhar na igreja como se fosse um cristão verdadeiro, observa que ele nunca consegue o favor divino para a solução de seus problemas pessoais. Ora, o mau exemplo do desleixo faz com que o perdido sinta como se estivesse sendo enganado.
    Entre o povo santo acontece algo parecido, embora isso não devesse ocorrer. A verdade é que o Senhor é cumpridor de todas as Suas promessas. De fato, Ele não deixa de honrar o que os Seus lábios têm dito. Mas é preciso aprender a executar a obra divina. Os que seguem a orientação do Alto sempre logram sucesso e, por isso, são exemplos para que os que ainda não são salvos passem a confiar na Palavra de Deus. 
    Na passagem que lemos, a Bíblia declara que quem faz a obra do Senhor negligentemente é irmão do desperdiçador –  outro tipo que não agrada a Deus. Cristo, em Sua morte, comprou para nós tudo aquilo de que necessitaremos para vivermos vitoriosamente. No entanto, alguns não dão a mínima atenção para esse fato, preferindo recorrer ao braço da carne para a solução de seus problemas e, assim, desperdiçando a oportunidade de terem comunhão com o Espírito Santo, provarem amor divino e vencerem as tentações. 
    O desperdiçador, em vez de aproveitar as oportunidades que o Senhor lhe concede, preocupa-se em acumular tesouros para esta vida. Na verdade, são pouquíssimos os que entendem que podem enviar para sua conta eterna aquilo que lhes será útil no porvir. Antes, acham mais vantajoso fazer viagens, possuir bons carros, casas, roupas caríssimas etc. Para eles, o melhor é usufruir dos prazeres que existem aqui, esquecendo-se de que o conselho de Jesus é que entesouremos bens para a vida eterna (Mateus 6.19,20).
    Os desperdiçadores são filhos que envergonham. Como não sentem o valor que tem uma alma, jamais investem na obra de evangelização. Na verdade, são capazes de patrocinar algum serviço social, desde que possam ser reconhecidos como beneméritos. Será que temos de agir assim? Nossas prioridades são mais importantes do que cuidar dos assuntos divinos? Meu irmão, se você respondeu “sim”, cuidado! É bom levar a sério as advertências do nosso Mestre, a fim de que você nunca seja acusado de negligência na obra do Senhor!

 (Mensagem do missionario R.R.Soares)